ISBN-13: 9788556510402
Ano: 2017
Páginas: 152
Editora: Suma de Letras Brasi
Classificação:
Página do livro no Skoob
O primeiro grito veio de um trabalhador da ferrovia isolado pela neve, enquanto as presas do monstro dilaceravam sua garganta. No mês seguinte, um grito de êxtase e agonia vem de uma mulher atacada no próprio quarto. Agora,a cada vez que a lua cheia brilha sobre a cidade de Tarker’sMill, surgem novas cenas de terror inimaginável. Quem será o próximo? Quando a lua cresce no céu,um terror paralisante toma os moradores da cidade. Uivos quase humanos ecoam no vento. E por todo lado as pegadas de um monstro cuja fome nunca é saciada. Um clássico de Stephen King,com as ilustrações originais de Bernie Wrightson.
Resenha:
Minha única experiência de leitura com Stephen King foi com "Revival", tempos atrás. Apesar do livro ser muito rico e de um texto maravilhoso, não foi o que eu estava esperando de alguém que carregar o título de Mestre do Horror. Acredito que a obra traz a essência do autor, mas de um jeito diferente. Também não posso dizer isso com propriedade, certo? Em A Hora do Lobisomem, encontrei um pouco mais do King que eu imaginei a partir de comentários alheios.
Mas A Hora do Lobisomem é um conto. Um conto que não foi aprofundado, afinal tem uma estrutura menor, mas que ainda assim me deixou encantado por todas as possibilidades que o autor investiu. Sabe aquela empatia fácil? Stephen King realmente tem um dom. Ele não está na lista dos mais vendidos ou tem a fortuna que tem por sorte. Ele é bom mesmo. Em pouco menos 200 páginas a gente entende do que ele é capaz de fazer com sensações como medo e insegurança.
Uma criatura está a solta na cidade de Tarker’s Mill. Uma criatura que ataca apenas em noites de lua cheia, deixando sempre uma vítima fatal. As mortes, que aparentemente não possuem critério algum, acontecem nos mais diversos cenários e seguem uma linha de raciocínio a deixar o leitor com a pulga atrás da orelha: afinal, quem é o lobisomem e qual suas motivações?
A grande sacada da história é o herói. O personagem escolhido e construído para ser um herói. É disso que lembro quando falo desse livro para alguém, a genialidade e o tom inusitado por trás de tudo.
É uma leitura tensa? Não deixa de ser. As ilustrações que acompanham essa edição em capa dura da Editora Suma deixa tudo mais vivo e próximo. Cada morte é bizarra e cria um laço entre a fera e o personagem. Não senti medo, mas consegui me imaginar numa cidadezinha afastada sob ameaça constante de um ser pontual, metódico e maligno. Como levar a sério um monstro que surge uma vez ao mês?
Stephen ensina.
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