Jogador Nº 1 - Ernest ClineISBN-10: 8580442680
Ano: 2012
Páginas: 464
Editora: Leya
Classificação:





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Cinco estranhos e uma coisa em comum: a caça ao tesouro. Achar as pistas nesta guerra definirá o destino da humanidade. Em um futuro não muito distante, as pessoas abriram mão da vida real para viver em uma plataforma chamada Oasis. Neste mundo distópico, pistas são deixadas pelo criador do programa e quem achá-las herdará toda a sua fortuna. Como a maior parte da humanidade, o jovem Wade Watts escapa de sua miséria em Oasis. Mas ter achado a primeira pista para o tesouro deixou sua vida bastante complicada. De repente, parece que o mundo inteiro acompanha seus passos, e outros competidores se juntam à caçada. Só ele sabe onde encontrar as outras pistas: filmes, séries e músicas de uma época que o mundo era um bom lugar para viver. Para Wade, o que resta é vencer – pois esta é a única chance de sobrevivência.
Resenha:
É óbvio que já pude conhecer histórias empolgantes e que me marcaram de alguma forma, mas a obra de Ernest Cline ganhou um espaço especial na estante e coração. E logo na primeira parte da história. É uma trama tão grandiosa que ousaram compará-la a Matrix e Harry Potter. Paro para refletir e dois quesitos fazem dessa afirmação uma verdade: os personagens são tão carismáticos quanto Hermione e Ron, por exemplo, e o desafio a ser enfrentado por eles é tão perigoso e futurístico quanto existir na matrix.
Não precisei ter nascido nos anos 1980 ou ser um grande conhecedor da cultura gamer para estar completamente imerso no universo criado. Se você é dessa época ou um geek assumido é bem provável que a experiência seja amplificada, mas acredite, até eu que joguei apenas The Sims 2 durante a adolescência inteira me vi apaixonado logo nos primeiros capítulos.
Wade vive com a tia numa pilha de trailers juntamente a outras 15 pessoas. Ele não tem uma família, de fato, e sua existência online é o que o permite sobreviver. O ano é 2045 e um sistema de realidade virtual aumentada permite que pessoas do mundo todo estudem, trabalhem, viagem e até se casem dentro do OASIS. Distribuído gratuitamente, o programa revolucionou a indústria, e, consequentemente, a sociedade. A vida fora desse universo expandido é caótica. A crise de energia e a fome assolam boa parte da população. Quem em sã consciência trocaria a rotina segura e acessível existente na nuvem por uma realidade dura e miserável?
Wade foi criado por uma babá eletrônica no OASIS até poder usar luvas e óculos de realidade virtual. Quando finalmente conseguiu dominar os próprios movimentos descobriu centenas de milhares de mundos no OASIS. Conheceu a maior biblioteca pública já criada e fez dela um lar. Por trás de Parzival, o avatar que ele assume dentro do programa, nosso protagonista pode ser quem quiser e passar despercebido. Ninguém precisa saber que ele é gordo, repleto de espinhas no rosto e que há anos usa as mesmas roupas. Ele estava indo muito bem nessa missão invisível até Halliday, o criador do OASIS e da Gregarious Simulation Systems, morrer deixando toda a sua fortuna para aquele que vencesse a maior competição de videogame da história da humanidade.
E Wade acha que pode vencê-la.
Halliday é uma lenda. Influente, rico e geek. Criou o OASIS como forma de dar esperança às pessoas. Obcecado pelos anos 1980, escondeu três chaves dentro do universo gigantesco e sem limites que configurou. As chaves abrem três portões. Em cada um deles os jogadores enfrentarão desafios. Provas sobre conhecimentos específicos da cultura pop e nerd da década em questão. Ao fim de tudo um ovo espera o grande vitorioso. Um ovo e bilhões de dólares. Uma enigma inicial é deixado e a cada fase ultrapassada outro surge para guiar os caça-ovos. Filmes, séries, músicas e, claro, jogos, que marcaram a trajetória de Halliday são tudo que os participantes devem estudar para tentar encontrar os caminhos certos. Apenas os fãs poderão entender a mente sombria e apaixonada dele.
Cinco anos se passaram desde a morte do criador e nenhum usuário surgiu no placar da competição. Ninguém havia avançado no jogo. Como se tudo não passasse de uma brincadeira.
Até Wade decifrar a charada e se tornar uma celebridade da noite para o dia. O game voltara finalmente aos holofotes. A atenção de centenas de milhares de competidores foi chamada e a disputa reacende com força total.
O desenvolver da história segue a lógica comum de qualquer game. Há obstáculos, passes que dão pontos extras, riscos que significam a perca de vidas ou casas avançadas. Sair na frente exige habilidades como ter na ponta da língua falas de filmes específicos ou aquela carta na manga para zerar a versão limitada de um jogo lançado há muito tempo. Wade é esse tipo de usuário. Ele é mais que fã, é quase um psicopata. Do bem, preciso frisar. Mas milhares de jogadores não são a sua maior preocupação. A IOI é uma empresa de comunicação multinacional disposta a trapacear para vencer a competição. Ela quer botar as mãos na fortuna do OASIS e transformá-lo. Torná-lo pago e cheio de restrições.
Star Trek, Caverna do Dragão, Star Wars, Harry Potter, Curtindo a vida Adoidado, Ultraman. Prepare-se para uma enxurrada de referências. Eu sou totalmente avesso a histórias que abusam de notas de rodapé e citações específicas demais. Jogador Nº 1 é um desses livros, mas não conseguiu me irritar. É como se tudo fizesse menos sentido se não fosse escrito assim. O que posso recomendar é calma porque no final das contas tudo se encaixa. Como eu poderia me estressar com uma história em que os protagonistas se locomovem entre vários mundos a bordo de naves à velocidade da luz? Como?
Wade vive com a tia numa pilha de trailers juntamente a outras 15 pessoas. Ele não tem uma família, de fato, e sua existência online é o que o permite sobreviver. O ano é 2045 e um sistema de realidade virtual aumentada permite que pessoas do mundo todo estudem, trabalhem, viagem e até se casem dentro do OASIS. Distribuído gratuitamente, o programa revolucionou a indústria, e, consequentemente, a sociedade. A vida fora desse universo expandido é caótica. A crise de energia e a fome assolam boa parte da população. Quem em sã consciência trocaria a rotina segura e acessível existente na nuvem por uma realidade dura e miserável?
Wade foi criado por uma babá eletrônica no OASIS até poder usar luvas e óculos de realidade virtual. Quando finalmente conseguiu dominar os próprios movimentos descobriu centenas de milhares de mundos no OASIS. Conheceu a maior biblioteca pública já criada e fez dela um lar. Por trás de Parzival, o avatar que ele assume dentro do programa, nosso protagonista pode ser quem quiser e passar despercebido. Ninguém precisa saber que ele é gordo, repleto de espinhas no rosto e que há anos usa as mesmas roupas. Ele estava indo muito bem nessa missão invisível até Halliday, o criador do OASIS e da Gregarious Simulation Systems, morrer deixando toda a sua fortuna para aquele que vencesse a maior competição de videogame da história da humanidade.
E Wade acha que pode vencê-la.
Halliday é uma lenda. Influente, rico e geek. Criou o OASIS como forma de dar esperança às pessoas. Obcecado pelos anos 1980, escondeu três chaves dentro do universo gigantesco e sem limites que configurou. As chaves abrem três portões. Em cada um deles os jogadores enfrentarão desafios. Provas sobre conhecimentos específicos da cultura pop e nerd da década em questão. Ao fim de tudo um ovo espera o grande vitorioso. Um ovo e bilhões de dólares. Uma enigma inicial é deixado e a cada fase ultrapassada outro surge para guiar os caça-ovos. Filmes, séries, músicas e, claro, jogos, que marcaram a trajetória de Halliday são tudo que os participantes devem estudar para tentar encontrar os caminhos certos. Apenas os fãs poderão entender a mente sombria e apaixonada dele.
Cinco anos se passaram desde a morte do criador e nenhum usuário surgiu no placar da competição. Ninguém havia avançado no jogo. Como se tudo não passasse de uma brincadeira.
Até Wade decifrar a charada e se tornar uma celebridade da noite para o dia. O game voltara finalmente aos holofotes. A atenção de centenas de milhares de competidores foi chamada e a disputa reacende com força total.
O desenvolver da história segue a lógica comum de qualquer game. Há obstáculos, passes que dão pontos extras, riscos que significam a perca de vidas ou casas avançadas. Sair na frente exige habilidades como ter na ponta da língua falas de filmes específicos ou aquela carta na manga para zerar a versão limitada de um jogo lançado há muito tempo. Wade é esse tipo de usuário. Ele é mais que fã, é quase um psicopata. Do bem, preciso frisar. Mas milhares de jogadores não são a sua maior preocupação. A IOI é uma empresa de comunicação multinacional disposta a trapacear para vencer a competição. Ela quer botar as mãos na fortuna do OASIS e transformá-lo. Torná-lo pago e cheio de restrições.
Star Trek, Caverna do Dragão, Star Wars, Harry Potter, Curtindo a vida Adoidado, Ultraman. Prepare-se para uma enxurrada de referências. Eu sou totalmente avesso a histórias que abusam de notas de rodapé e citações específicas demais. Jogador Nº 1 é um desses livros, mas não conseguiu me irritar. É como se tudo fizesse menos sentido se não fosse escrito assim. O que posso recomendar é calma porque no final das contas tudo se encaixa. Como eu poderia me estressar com uma história em que os protagonistas se locomovem entre vários mundos a bordo de naves à velocidade da luz? Como?
Parzival ou Wade é, sim, um indivíduo isolado socialmente, ao ponto de conversar unicamente com um software de computador por anos a fio em determinado ponto da história, mas ele não carrega essa história nas costas. Há outros competidores e até uma paixão no meio. Dos fóruns de caça-ovos da internet para a vida real do OASIS. É melhor ler para entender. Confesso que no meio de todos os desafios e perigos enfrentados, derramei umas lágrimas por causa do romance presente em doses bem medidas no decorrer do enredo.






































Não sou bonitinho mas será que beijo bem? Passo o sabonete. Curso Comunicação Social na Universidade Federal de Alagoas e sou repórter no site Alagoas Boreal. Leitor compulsivo que gosta do novo e do bom. Não consigo ficar quieto.




Significado do verbo Cobiçar: Ter cobiça de. Desejar ardentemente. Ambicionar. Sabe aqueles livros que você se recusa a pegar emprestado? Que você deseja tê-lo na estante? Seu de verdade. Disponível sempre que você quiser olhar, tocar, cheirar (sim!) e lê-lo de novo? Na coluna Cobiçados você confere meus sonhos de consumo literários.
Em "Uma semana com..." você confere uma série de posts especiais com resenhas e curiosidades sobre seus autores favoritos durante uma semana inteira. J.R. Rowling, Harlan Coben, Suzanne Collins e Douglas Adams já venderam milhares de livros e conquistaram fãs por todo o mundo. Aqui no Omd eles já participaram da coluna, confira!
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